6 de Agosto de 2007
[eu grunhindo de deleite com a sobremesa indiana Gulab Jamum, jogado na grama da SRF Mother Center, durante a visita de peregrinação - ao que chamo a atenção de um indiano]
- Repetindo a sobremesa?
- :-P Tenho de confessar. Está deliciosa. Hummm. E Gulab Jamum é a minha favorita!
- ...
- nham nham nham
- Vejo que você está realmente aproveitando...
- Prasada [comida indiana oferecida em ritual] é divina e maravillhosa.
- Assim é que se devia comer sempre. Não apenas engolir, preocupado com outra coisa. Sentir a graça e a alegria divina do alimento.
[meu interlocutor súbito se levanta para apanhar um guardanapo desgarrado que grudou no seu pé, e que eu já tinha visto]
[neste momento eu acabava a última garfada e, portanto, me adiantei a pegar o guardanapo desgarrado]
- Deixe comigo. Também tenho este prato para descartar.
- Grato. Gentileza sua.
[o indiano parte, mas logo depois nos reencontramos; eu digo]
- Você se lembra dos yoga-sutras?
- Sim.
- Há um verso do Sádhana-Pada que sempre me ocorre com a prasada: "amizade com a alegria, compaixão pela tristeza, deleite com o sagrado..." Quando consideramos a comida sagrada, é fácil se deleitar.
- Muito prazer.
- Foi meu.
Um comentário:
feliz daquele que da valor ao que se tem para comer
e que alem disso torna este prazer poesia
floca
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